Bem-aventurado Tadeu Dulny – seminarista e mártir | 06 de Agosto
Nasceu em 8 de agosto de 1914, em Krzczonowice, Polônia. Nome em Polonês, Tadeusz Dulny. Filho de Jan e Antônia, que tiveram 8 filhos, sendo 6 homens e 2 mulheres. Depois de completar os estudos em Ostrowiec, entrou para o seminário de Wloclawek, com 21 anos. O tempo que estava no seminário era na época da Segunda Guerra Mundial.
Em 1 de setembro de 1939, no começo da Segunda Guerra Mundial, a Polônia é invadida pela Alemanha nazista e depois pela Rússia comunista. No final do mês de setembro São Tadeu retorna ao seminário para um novo ano letivo. Mas em 7 de outubro a polícia nazista chega no seminário e leva todos presos, professores e clérigos e seminaristas. Inicialmente vão para prisão local de Wloclawek, ficando lá por três meses.
Depois são transferidos para a cidade de Lad, eles são presos nas dependência de uma escola Salesiana, ficam com alguma aparência de liberdade, mesmo preso, então retornam os cursos do seminário. Santo Tadeu completa o quinto ano de estudos. Mas no verão de 1940, a aparente tranquilidade começou a virar um pesadelo.
Em 26 de agosto de 1940, professores, seminaristas, em fim todos, são levados para o campo de concentração de Sachsenhausen, perto de Berlin. Em 15 de dezembro, são transferidos para Dachau, na alta Baviera. Este foi o primeiro campo de concentração nazista, criado em 1933. Lá os primeiros prisioneiros e mortos, foram os próprios cidadãos alemães antinazista (anticomunista), depois, em números maiores e crescentes, os judeus capturados primeiro na Alemanha e depois nos Países invadidos pelas tropas Alemãs.
Em 1940, mais de 800 padres e religiosos poloneses foram levados para lá. O seminarista Tadeu, era um deles, lá eles não tinham nomes, apenas números, São Tadeu era o número 22662. Lá não havia futuro, quase todos acabam sendo mortos. Uma quantidade mínima conseguiu escapar.
Um amigo, que se salvou, falou dele o seguinte: “Ele não era como os outros, naquelas circunstâncias sua personalidade amadureceu e ele enfatizou pouco a pouco que ele era um homem incrivelmente generoso, que morreu para si mesmo, pelos outros”.
Outro amigo que esteve preso com ele disse, de seu fim: “Ele morreu de fome. Assado no crematório”. Pois ele se esqueceu de si mesmo, fazia jejum, para dar sua ração aos outros. Evitava assim a fadiga, espancamentos e torturas de muitos.
Morreu em 6 de agosto de 1942, com 27 anos, em Dachau, Alemanha. Foi Beatificado em 13 de junho de 1999, pelo Papa João Paulo II, na Polônia. Foi uma vítima do ódio à fé, morreu queimado vivo, juntamente com outras 107 pessoas, por ser cristão.
Bem-aventurado Tadeu Dulny, rogai por nós!