Os Anjos contam seus passos
“Deus confiou aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos.” (Sl 90,11)
Você rezou hoje ao seu Anjo da Guarda? Lembrou-se que ele lhe acompanha a cada instante? O Pe. Francisco Suarez (1548 – 1617) nos diz que Deus confiou cada homem, no momento de seu nascimento, a um Anjo da guarda para que este o “guarde em todos os caminhos” (cf Sl 90). São Boaventura nos ensina que deste modo, Deus manifestou seu poder, sua sabedoria e sua paternal bondade para com todos nós. E não são apenas os homens que recebem um Anjo para lhe guardar e proteger, mas também cada nação, cidade, família, comunidade, igreja ou altar recebem um Anjo próprio. Como é belo imaginar que, onde quer que vejamos um homem, aí veríamos também um Anjo de Deus! Por exemplo, em nosso trabalho e nas escolas são tão numerosos os anjos quanto são os alunos e professores.
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Quando pensamos nos trabalhos, nos dissabores e lutas que temos pelo pão de cada dia, o fato de lembrarmos que ao nosso lado está um Anjo de Deus nos ajuda a continuar a caminhada. Devemos lembrar que não existe nenhuma tarefa de nosso dia a dia em que nosso Anjo não esteja presente pois Deus ordenou que nos guarde em “TODOS os caminhos. ”
São Francisco Xavier confiava tanto na proteção dos Anjos que um dia escreveu em uma de suas cartas: “Vivo com enorme esperança de que Deus me concederá a graça da conversão do Japão. coloquei toda a minha confiança em Jesus, Maria e nos Anjos, em especial, São Miguel. Todos os dias me encomendo de modo especial à proteção dele de todos os Anjos da guarda dos japoneses. ”
Podemos imitar este exemplo de confiança rezemos como São Pedro Canísio:
Ó Santo Anjo da Guarda, me recomendo à vossa proteção. Sou cego, guiai-me; sou ignorante, ensinai-me; sou fraco, confortai-me; sou pequenino, protegei-me; sou um caminhante que se perdeu, reconduzi-me à estrada certa; sou preguiçoso, instigai-me; sou lento, estimulai-me a progredir no bem. Sobretudo, fazei que eu triunfe na luta que um dia terei de travar contra os inimigos de minha salvação, para que convivendo convosco no céu, possa cantar alegremente: “Nossa alma escapou como um pássaro, dos laços do caçador. Rompeu-se a armadilha, e nos achamos livres.” (Salmos 123, 7)
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