“Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração?” (Jo 10,12)
Vereis a libertação que o Senhor fará hoje!
“A vida sobre esta terra é uma luta” já nos ensinava Jó, entretanto, é comum esquecermos esta afirmação, afinal de contas, a velocidade, a tecnologia, a medicina, parecem querer tirar do homem a ideia de que ele deve lutar, e que sua vida não durará eternamente. Quando rezamos a Salve Rainha, chamamos este mundo de “Vale de lágrimas” e não “montanha de alegrias”, mas é tão fácil esquecermos disso e assim, deixamos de lutar.
Outras vezes ocorre o pior, vemos a luta, mas desistimos de lutar. Lutar contra o mal, contra os defeitos, contra as doenças e o desespero. Imagine um náufrago que avista a praia, mas está cansado de nadar, seus braços doem, a água gelada do oceano o desespera e… ele para de nadar e a correnteza o leva. Esta é uma imagem clara de quem perdeu a força para lutar.
Em muitos casos, esta depressão surge quando a pessoa não vê solução para seus problemas, e eles parecem aumentar a cada instante. As ruas, a televisão, a internet, o celular, todos falam da Bolsa de valores, do shopping, das promoções, da saúde! Mas dificilmente eles falam de amizade verdadeira, que estende a mão para nos ajudar a sair do mar tempestuoso.
Você que está lendo este artigo, será que já não é tempo de a humanidade redescobrir o Bom Pastor que nos ama, que faz todos os esforços para nos salvar e diz: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração?” E quando falo de humanidade, falo de mim, de você, de todos nós.
Observe o mundo em volta. Guerras injustas, a sociedade lutando entre si, doenças que surgem, que matam cada vez mais, crises financeiras e sociais, escândalos que abalam a fé de muitos e os fazem desconfiar daqueles que deveriam ser os seus guias. Todo este quadro gera em cada pessoa sentimentos de frustração, insegurança, e de orfandade. O que podemos fazer?
Recordemos o povo hebreu fugindo do faraó. Chegam diante do Mar Vermelho e “Aproximando-se o faraó, os israelitas viram os egípcios que vinham ao seu encalce. Foram tomados de espanto e invocaram o Senhor, clamando em alta voz. E disseram a Moisés: “Não havia, porventura, túmulos no Egito, para que nos conduzisses a morrer no deserto? Por que nos fizeste isso, tirando-nos do Egito?” (Ex 14, 10-11) Observe o que diz o povo. Eles não pedem ajuda, eles reclamam e murmuram culpando a Moisés daquela situação. Moisés que guiava o povo como pastor diz: “Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor.” (Ex 14, 13)
Recordemos outra cena. Jesus dormindo na barca de Pedro em meio a tempestade. O vento era forte e as ondas enchiam a barca de água a tal ponto que os discípulos com medo acordaram a Jesus dizendo: “Mestre, não te importa que pereçamos?” (Mc 4, 38). Jesus levantou-se e, com certeza, com calma e autoridade disse ao vento: “Silêncio! Cala-te! E cessou o vento e seguiu-se grande bonança.” (Mc 4, 39). O que os apóstolos pediram no momento do desespero? Não pediram nada! Apenas reclamaram. Nosso Senhor sabia que precisavam de ajuda, pois ele era Deus, tinha o poder de parar a tempestade pois ele havia criado o mar e o vento. Mas os discípulos não pediram nada, apenas se queixaram e tiveram grande medo.
Caro leitor. Não é verdade que muitas vezes as situações difíceis de nossa vida nos fazem temer? Medo de lutar e de sair do mar tempestuoso. Jesus perguntou aos apóstolos naquela ocasião e pergunta hoje: “Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?” (Mc 4, 40)
Qual o convite que o Bom Pastor nos faz hoje? De não duvidarmos do amor dele para conosco. Mesmo que o mundo diga o contrário, que a televisão, a internet afirme diferente, Ele sim saberá nos orientar e nos tirar das águas profundas e nos carregará como a ovelha perdida. Mas temos que pedir, confiar e não termos medo.
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Que o Senhor Jesus liberte o nosso coração de toda angústia, de todo ódio, todo ressentimento. Amém