A Quem Cristo visitou primeiro depois da Ressurreição?
Páscoa, Alegrias da Virgem Maria
Maria Santíssima havia bebido, até ao fundo, o cálice da amargura, sofrendo tudo o que uma criatura humana é capaz de sofrer. Este sofrimento, entretanto, tinha a sua consolação: a certeza da ressurreição, a certeza de que a primeira visita de Jesus glorioso seria a sua Mãe.
Coloque seu nome no Coração de Maria
Oh! Morte, onde está a tua vitória?
A noite do Sábado Santo, a Virgem a passou absorta em sua dor, mas repleta de esperança, relembrando as palavras de Isaías: “Não permitireis, ó Deus, que o vosso Santo conheça a corrupção”, assim como as palavras de Jesus, dizendo que sairia vivo do sepulcro no terceiro dia.
A aurora começava a inundar de luz o horizonte e o Calvário. Segundo uma antiga tradição, a alma santa do Redentor, saindo da prisão do Limbo, depois de ter-se recolhido no Gólgota, na via dolorosa e no pretório, o sangue da flagelação e da crucificação, penetrou no sepulcro e animou de novo o corpo, que havia deixado três dias antes em meio das angústias da agonia.
O corpo sagrado reanima-se, levanta-se, livrando-se das tiras, mortalhas e aromas que o cercavam. As feridas desaparecem, o sangue começa a circular, e daqueles membros dilacerados pelos açoites, daquela cabeça ferida pelos espinhos, daquelas mãos e pés trespassados pelos cravos, irradia-se uma luz resplandecente, que enche o sepulcro. O corpo vai deixar, como soberano, o reino da morte! Os querubins e serafins do exército celeste, haviam descido desde a Sexta-feira, arregimentados numa ordem invisível, em redor do sublime leito, onde jazia o Criador do mundo. Os anjos lhe haviam feito guarda de honra. E eles que haviam um dia adorado, comovidos, o Menino Jesus, em seu Presépio, adoram agora, com temor, o vencedor da morte.
Jesus levanta-se, como se levanta o sol nascente; deixa os anjos dobrarem, com veneração, a mortalha e as longas faixas que o envolviam, e depositá-las no fundo do sepulcro. Jesus ressuscitado, que criatura nenhuma havia contemplado, eleva-se e como um relâmpago atravessa o espaço, penetra numa humilde casinha de Jerusalém, onde está em profunda contemplação a sua querida Mãe!
Um divino encontro
Que celeste visão para Maria! Os seus olhos, exaustos de lágrimas e de insônias, abrem-se de repente à mais viva e suave luz, que lhe anuncia a proximidade de seu Jesus. Segundo uma revelação feita a São Gregório, o arcanjo Gabriel, que lhe havia anunciado a Encarnação, foi anunciar-lhe também a ressurreição, dizendo-lhe : Rainha do céu, alegrai-vos, porque ressuscitou Aquele que merecestes trazer em vosso seio! E eis que a voz suave de Jesus ressoa em seus ouvidos, não mais com este acento doloroso, que lhe transpassava o coração ao pé da Cruz, mas alegre e terna como convinha a um filho que vem contar o seu triunfo à Mãe querida.
– Oh! minha Mãe !
– Oh! meu querido filho!
Estas palavras dizem tudo, e foram pronunciadas ao mesmo tempo. Eis Maria aos pés de Jesus, para adorá-lo. Jesus levanta-a, carinhoso. Quem dirá a alegria, a paz, a consolação, a suavidade, os abraços celestes, as efusões de coração a coração, deste momento único no mundo e no céu?
O próprio Jesus Cristo se dignou descrever esta cena inefável numa revelação, que fez a Santa Teresa. Confiou à Santa, que o abatimento da sua Santa Mãe era tão grande que ela teria sucumbido a seu martírio, e que antes de mostrar-se a ela, no momento que saiu do túmulo, ela precisava de uns momentos para voltar a si, antes de ser capaz de suportar tamanha alegria.
Este encontro nos faz um convite
Doces alegrias da ressurreição! Peçamos aos céus que todos nós tenhamos a oportunidade experimentá-las! A Páscoa não é, simplesmente, uma festa comemorativa, como muitas outras. Deve ser uma realidade, uma renovação para cada um de nós. O Apóstolo disse: Ele ressuscitou para operar a nossa justificação. Esta justificação consiste em primeiro lugar no perdão dos nossos pecados e depois na Comunhão Pascal, prescrita por Deus e pela Igreja.
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Durante os dias da Semana Santa, temos seguido, passo por passo, as dores da nossa querida Mãe, a Virgem dolorosa, e agora acabamos de partilhar as suas alegrias, perante o Salvador ressuscitado.
Tal alegria de Maria Santíssima seria incompleta, se não houvesse da nossa parte um generoso cumprimento do nosso dever da Páscoa. Por isso, mais uma vez, em nome e por amor da Virgem dolorosa, e agora “Virgem consolada”, peço, encarecidamente, que nenhum católico deixe passar estes dias sem a alegria de aproximar-se daquele que é a origem de todas as alegrias e consolações.
Ajude-nos a continuar nosso trabalho de evangelização em todo o Brasil!
Prezado Pe. Lourenço,
Tira-me, por favor , uma dúvida: Assisti no Youtube um vídeo de uma pessoa falando coisas muito tristes do nosso Papa Francisco. Atrás dele tinha uma imagem de NSra.
Penso que quando se fala mal do Papa, a pessoa deveria sair do cristianismo e aí , sim, poderia falar mal do Papa à vontade. Não sei se essa pessoa pertence à Associação N.Sra. Se , SIM, aceite a minha total discordância e penso que não dá para estar na canoa de Pedro e ser contra o Papa.
Outra coisa é que o e-mail [email protected] não está ativo ? Sempre retorna como não recebido.
Abraço, aguardo seu exclarecimento. Sidiney
Tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.