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Corpus Christi

Na Solenidade de Corpus Christi, homenageamos a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Esta festa litúrgica é comemorada na quinta-feira logo após a festa de Pentecostes.

Mas porque quinta-feira? – você pode se perguntar meu caro leitor. Não é uma data estipulada no calendário, mas sim, na quinta-feira após Pentecostes.

Na semana da Paixão de Jesus, na Quinta-Feira Santa, a Igreja acompanha Nosso Senhor ao Monte das Oliveiras. Ela sente um profundo desejo de vigiar com Jesus, de não deixá-Lo sozinho na noite da traição, da indiferença de muitos.

Na festa de Corpus Christi retomamos esta procissão, mas com uma alegria, a Ressureição.

 

Terço Dourado - Salvai-me, Rainha de Fátima!

Reparação pelas blasfêmias proferidas por protestantes

 

A Solenidade de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV, no século XIII, durante a expansão protestante, com o intuito de contestar a afirmação herética deles, que negava a real presença de Nosso Senhor na Sagrada Eucaristia.

E também estimulava os católicos a oferecer uma reparação a Nosso Senhor por causa das blasfêmias propugnadas por esta heresia.

Com o correr dos tempos, esta nota polêmica foi diminuindo e a festa passou a ter a tônica da importância da devoção eucarística na vida espiritual dos fiéis.

 

Um interessante ocorrido

 

Conta-se que, com o propósito de solenizar tal festa, o Papa Urbano IV solicitou a dois grandes teólogos de sua época – São Tomás de Aquino e São Boaventura – elaborassem a Missa e o respectivo Ofício. Cumprida as ordens, ambos compareceram diante do Pontífice para lerem seus trabalhos. São Tomás de Aquino iniciou a leitura de seu trabalho. São Boaventura ouvia-o atentamente e, encantado com a precisão teológica e a beleza literária do texto, foi silenciosamente rasgando todo seu precioso trabalho que, infelizmente, não pode ser apreciado pelo Papa e posteriormente, por todos nós.

 

Terço Dourado - Salvai-me, Rainha de Fátima!

Temos de ter vontade de seguir Cristo

 

A Eucaristia é um mistério de intimidade. Mas, a força do Sacramento da Eucaristia vai além das paredes das igrejas. Neste Sacramento, o Senhor está sempre a caminho no mundo. E este aspecto da presença eucarística se sobressai na procissão da Solenidade. Levamos Cristo, presente na figura do pão, por todas as nossas ruas. Confiamos as ruas, as casas, e por assim dizer, nossa vida quotidiana, à sua bondade.

Que nossas ruas sejam de Jesus! Que nossas casas sejam casa para Ele e com Ele! A nossa vida de todos os dias deve ser penetrada por Ele!

Não podemos “comer” o Ressuscitado como um simples pedaço de pão. É sim, uma comunhão com a pessoa do Senhor vivo. Um encontro entre duas pessoas: minha com meu Criador e Redentor! Conformar minha vida com a Dele.

Peçamos então, meu querido leitor e amigo, nesta Solenidade de Corpus Christi, a intercessão de Nossa Senhora para adorarmos seu Divino Filho como Ele deve ser adorado.

Para amarmos a Ele como Ela O amou. Para que sejamos um ostensório vivo onde Cristo seja respeitado, glorificado e adorado por aqueles que de nós se aproximarem.

 

Fonte:

MOREIRA, F. A. M. Festas litúrgicas de Jesus e Maria. São Paulo: Edições Loyola, p. 99-100,  2003. 

Site: TFP – Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – O Pão dos Fortes.

Revista Arautos do Evangelho, Julho/2005, n. 43, p. 15 à 17.


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