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Nossa Senhora de Fátima, uma Senhora mais brilhante que o Sol

Fátima, 1917!

Esta data, longe de ser uma simples comemoração, está cheia de significado e de mistério. Isto porque a Virgem Maria, em sua aparição, lembrava aos homens os apelos de seu Divino Filho: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho.” (Mc 1, 15).

Fazei penitência, rezai o terço todos os dias (clique aqui e peça seu Santo Terço), são alguns dos pedidos que a Mãe de Deus transmitiu a três crianças, três inocentes pastorinhos que foram escolhidos por Deus para transmitir ao mundo uma importante Mensagem. E esta lhes foi confiada “por Aquela que é, de fato, a Rainha do Céu e da terra. Aquela cuja beleza, poder e bondade foi o tema dos profetas e dos Santos, durante centenas de anos”.

Mas, onde fica Fátima?

Situada na diocese de Leiria, na serra de Aire, a 100 quilômetros ao norte de Lisboa e quase no centro geográfico de Portugal. Na paisagem da região predominam as colinas pedregosas, quase sem vegetação, pontilhadas por azinheiras, chamadas também de carrasqueiras. Vemos aqui e ali povoados de casas caídas de branco, brilhantes à luz do sol, e, nos vales, alguns arvoredos de oliveira, carvalho e pinheiros.

Foi este cenário calmo que a Mãe de Deus escolheu para transmitir ao mundo uma das mais importantes profecias da história. Palavras vindas do Céu, carregadas de advertências, de misericórdia e de esperança.

 

Um domingo como outros para três pastorinhos.

Era a primavera de 1917. Há mais de três anos a Primeira Guerra Mundial devastava o mundo em seus campos de batalha.

Entretanto, naquela luminosa manhã de domingo, 13 de maio, as calamidades e horrores da guerra pareciam distantes para três pastorinhos, Lúcia de Jesus, com dez anos; Francisco e Jacinta Martos, com 9 e 7 anos, respectivamente.

Depois de assistirem à Missa, saíram de Aljustrel (lugarejo da freguesia de Fátima, onde residiam), em direção à serra, onde juntaram seu pequeno rebanho e seguiram para as terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria. Ali passaram uma manhã calma, almoçaram e rezaram o terço. Perto do meio dia subiram até um terreno mais elevado para brincarem.

De repente, em meio ao divertimento, as três crianças viram algo como um clarão de relâmpago. Olharam para o céu, para o horizonte e, depois, uma para as outras. Que seria?

– Vamos embora, que pode vir trovoada. Disse Lúcia.

Chamaram o rebanho e enquanto voltavam para casa viram um segundo relâmpago. Apressaram o passo, porém, mal haviam chegado ao fundo da “Cova”, pararam, confusos e maravilhados: ali, a curta distância, sobre uma carrasqueira de um pouco mais de um metro, apareceu-lhes a Mãe de Deus. Era, na descrição de Lúcia “uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”

Sou do Céu

O que se seguiu é assim relatado pela Irmã Lúcia

“Estávamos tão perto, que ficávamos dentro da luz que a cercava. Talvez a metro e meio de distância, mais ou menos. Então Nossa Senhora disse-nos:

– Não tenhais medo, Eu não vos faço mal.

– Donde é Vossemecê? – Lhe pergunte

– Sou do Céu.

– E o que é que Vossemecê me quer?

– Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma horaDepois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda uma sétima vez.

– E eu também vou para o céu?

– Sim, vais.

E a Jacinta?

– Também.

– E o Francisco?

– Também, mas tem que rezar muitos terços. (…) Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?

– Sim, queremos.

– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Foi ao pronunciar estas últimas palavras, que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos sua luz tão intensa (…), que nos penetrava no peito e no mais íntimo da alma. (…). Nossa Senhora acrescentou: ‘Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra’

Em seguida, começou a elevar-Se serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância.

Rezarei quantos terços quiserdes!

Um fato curioso das aparições. A Virgem Santíssima falou apenas com Lúcia, sendo que Jacinta só via e ouvia o que Ela dizia, enquanto que Francisco apenas via Nossa Senhora. Quando as duas meninas lhe relataram a conversa acima transcrita, e lhe disseram que Nossa Senhora o levaria para o céu se rezasse muitos terços, o menino, cheio de alegria exclamou em alta voz: “Ó minha Nossa Senhora! Terços rezarei quais Vós quiserdes!”

Diz a Escritura: “se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”(Sl 94, 8). E você leitor? Já reza seu terço todos os dias? Peça hoje mesmo seu terço e receba-o em sua casa!

Se não reza ainda, peça a intercessão destes santos pastorinhos que encontraram nas Ave Marias do rosário sua chave para o céu.

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