Livro de Habacuc

Aqui você tem o Livro de Habacuc para que possa ler e meditar!

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Habacuc 1

up>2 - Até quando, Senhor, implorarei sem que escuteis? Até quando vos…

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Habacuc 2

u espreitar o que vai me dizer o Senhor, e o que ele vai responder ao meu…

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Habacuc 3

sup>2 - Senhor, eu ouvi a vossa mensagem e enchi-me de temor diante de vossa…

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O que dizer do Livro de Habacuc?

Habacuc é o livro bíblico cuja autoria é atribuída ao profeta de mesmo nome.

Discute-se a data em que o livro foi escrito, havendo duas hipóteses:

o livro foi escrito pouco antes da queda de Nínive em 612 a.C. nessa hipótese, os opressores seriam os Assírios; o livro foi escrito entre a Batalha de Carquemis em 605 a.C. e o primeiro cerco a Jerusalém em 597 a.C.; nessa hipótese, os opressores seriam os caldeus.

Habacuc significa “abraço”, e está incluso na subdivisão da Bíblia chamada de Profetas Menores, sendo um livro de apenas três capítulos. Provavelmente tenha sido escrito no século V a.C..

Habacuc nos sugere que observava a sociedade judaica a partir do Templo, onde possivelmente servia como levita, isto é cantor, ornamentador, prontificador do templo (ver Números 3:6-10). Podemos notar que o capítulo três de seu livro é uma canção, sendo que os últimos versos são considerados uma das maiores expressões de fé do Antigo Testamento.

O livro de Habacuc é diferente dos demais livros dos profetas em seu estilo literário, pois em momento algum há profecias contra esta ou aquela nação ou pessoa em particular, porém o que se pode ver é um diálogo entre o profeta e Deus. 

O profeta Habacuc inicia o livro interrogando a Deus e pedindo socorro, pois está cansado de ver o seu país sofrer opressão violenta, onde a Lei enfraquece e o direito está distorcido (1:2-4). A resposta de Deus é a intervenção de um grande império, que deveria corrigir os desmandos (1:5-10). Isso, porém, não satisfaz o profeta, pois o invasor não vem para fazer justiça, mas para substituir uma opressão por outra pior (1:12-17).

Habacuc continua esperando uma resposta satisfatória de Deus. A resposta definitiva é dada, agora, com mais clareza Deus expõe ao profeta seu plano. Que exige paciência, mas que não falha: “O justo viverá por sua fidelidade” (2:4). Com isso, os que sofrem as consequências da violência são chamados a ser agentes na história, opondo-se firmemente aos que não são corretos. Tal acontecerá somente se esse grupo for fiel ao projeto de Deus; se estiver permanentemente vigilante na realização da justiça.

No momento em que os injustiçados se descobrem não só como vítimas, mas principalmente como agentes de uma transformação na história, surgem a possibilidade e a coragem de desmascarar os opressores. Esse desmascaramento se realiza através da desmistificação de sua potência, até chegar ao cerne de sua fraqueza: são adoradores de ídolos mudos e inertes, que não podem vir socorrê-los no momento crucial.

A segunda profecia (2:5-20) contém cinco imprecações contra a opressão iníqua.

Descobrindo a fraqueza do opressor, é possível celebrar a sua queda e o surgimento de uma nova era, de um mundo novo. É a celebração do justo, em tom de lamentação, cheia de estremecimentos e temores, porém com uma certeza: a justiça um dia se tornará realidade, porque o Deus dos justos é o Deus vivo que age na história (3:1-19).

No quadro da doutrina Habacuque inova ao questionar por que Deus escolhe os bárbaros caldeus para exercer sua vingança.

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