Livro de Romanos
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O que dizer do Livro de Romanos?
A autoria do livro é atribuída ao apóstolo Paulo, e ao longo dos dezesseis capítulos, identificamos um momento em que ele usa um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras “Eu Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor” (Rm 16:22). A data provável que o tenha escrito é de 55 a 59 d.C..
Este livro segue o propósito de todas as epístolas de Paulo às igrejas, ou seja, proclamar a glória de Jesus Cristo. Esta carta aos Romanos foi escrita de Corinto um pouco antes de ele viajar para Jerusalém e entregar as ofertas que estavam destinadas aos necessitados de lá. O objetivo de Paulo era ir a Roma e em seguida a Espanha “penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha” (Rm 15:24a), entretanto ele foi preso quando ainda estava em Jerusalém, e de lá foi levado a Roma como prisioneiro. Há indicações de que foi uma irmã, membro da igreja em Cencreia perto de Corinto chamada Febe que levou a carta para Roma.
Antes do imprevisto que impediria a estada de Paulo nesta igreja, era do conhecimento de todos que Paulo era cidadão romano, e tinha forte identificação com os crentes de lá, e estava entusiasmado com a oportunidade em sua região. E já que não tinha visitado ainda esta igreja, quando foi escrita, a carta seria uma introdução para eles.
Entre as recomendações de Paulo está a conscientização do pecado “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3,9:11) e “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23), além dar ênfase ao modo como deveriam tratar uns aos outros.
Nesta carta Paulo destaca que não se envergonha do evangelho “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16), e faz tal afirmação devido a crença de que é pelo poder de Deus pelo qual todos são salvos. A exemplo das afirmações a seguir:
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,37:38)
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10,9:10)
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